Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Mario Quintana
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Não sei se é porque eu estou com frio ou simplesmente porque li seu texto, mas senti um tremendo arrepio.
Poucas pessoas se lembram de ter esperaça quando as coisas estão acabadas. Ao invez de cairem prontos a morte, deviam tirar da fraqueza forças e lutar com a esperança de que as coisas podem mudar.
bjoO
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