O Brasil saiu do ranking dos países mais perigosos do mundo para o exercício da profissão de jornalista, segundo o CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), ONG sediada nos EUA que divulgou ontem seu levantamento anual. O Iraque se manteve pelo segundo ano consecutivo no topo da lista.
Em 2009, o Brasil foi considerado o 13º entre os 14 piores lugares para a imprensa, numa classificação que elenca os países em que os jornalistas são mortos com frequência e em que o governo falha ao tentar solucionar os crimes. O CPJ retirou o país da lista depois que vários assassinos de jornalistas foram condenados.
O CPJ cita o caso de Luiz Carlos Barbon Filho, que denunciou em 2003 um esquema de aliciamento de menores que envolvia vereadores de Porto Ferreira (SP) e foi morto em 2007. Quatro pessoas foram condenadas em março. Segundo o comitê, a violência impune contra jornalistas aumentou nas Filipinas, na Somália, na Rússia e no México.
(FSP - 21/04)
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