Um tribunal na Coreia do Norte condenou duas jornalistas americanas a 12 anos de trabalhos forçados, de acordo com a mídia local.
Euna Lee e Laura Ling foram consideradas culpadas de "atos hostis" e ingresso ilegal no país comunista. Lee e Ling foram presas em março, depois de supostamente entrar na Coreia do Norte cruzando a fronteira chinesa.
As autoridades americanas disseram que estão "profundamente preocupadas" com a sentença e pediram a libertação das duas mulheres por razões humanitárias. O julgamento foi realizado em um momento de crescente tensão por causa do programa nuclear da Coreia do Norte.
"O julgamento confirmou o crime grave que elas (as repórteres) cometeram contra a nação coreana e a entrada ilegal no país (...) elas foram condenadas, cada uma, a 12 anos de recuperação através do trabalho", disse a agência de notícias estatal KCNA. A agência não deu mais detalhes.
Não foi permitido que observadores estrangeiros estivessem presentes na audiência judicial em Pyongyang. Com o veredicto, as jornalistas podem passar anos em um dos campos de prisioneiros norte-coreanos, onde as condições de vida seriam extremamente duras, disse o correspondente da BBC na capital sul-coreana, Seul, Chris Hogg.
(BBC)
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