Sobre ética I
Código de ética dos jornalistas brasileiros
Art. 3o - A informação divulgada pelos meios de comunicação pública se pautará pela real ocorrência dos fatos e terá por finalidade o interesse social e coletivo.
É fato marcante que os sistemas de comunicação são fonte relevante de poder. Estamos cientes de sua influência cotidiana e sabemos que isso tende a aumentar. A postura do espectador inerte continua a ser cultivada. Sem dúvida nenhuma, fatos importantes, de interesse social, são notícias, mas nem sempre o que as emissoras de TV, rádios, jornais e revistas divulgam, são verdades jornalisticamente éticas e incontestáveis.
A notícia, como se sabe, também tem seu valor de mercado e, por isso mesmo, a produção jornalística deveria ser mais cautelosa, tratada dentro dos princípios da conduta ética e profissional, tendo como finalidade, sobretudo, oferecer qualidade de informação e satisfazer às necessidades dos leitores/ espectadores/ ouvintes.
É esse poder da imprensa, que muitos têm dificuldade de enxergar que precisamos discutir. O jornal Folha de São Paulo foi o primeiro jornal brasileiro a ter o ombudsman, a figura “vigilante” sobre o conteúdo que é divulgado. Questionar o tipo, a forma, a estrutura, o espaço destinado à informação (assim como o ombudsman, o Observatório da imprensa, com Alberto Dines) é uma forma de zelo pela própria prática do jornalismo.
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